há umas semanas estive à conversa com o Luis Gonzaga sobre a importância da organização na produtividade. o Luís é especialista em produtividade consciente e convidou-me para o podcast full fill para uma conversa de 30 minutos onde abordámos vários temas à volta da produtividade e organização. podes ouvir aqui.
depois de ouvir a conversa, reflecti sobre se era realmente uma pessoa produtiva ou não. confesso que cada vez mais, culpar a sociedade pela necessidade de fazer mais, entregar mais, produzir mais, deixa de me fazer sentido. sim, existe uma quota-parte da culpa que vem das empresas onde trabalhamos, da informação que consumimos e da competição que existe, mas um dos benefícios de ter o nosso próprio negócio é poder redefinir o que é produtividade. este contexto permitiu-me ver que muita da necessidade de ser produtiva estava dentro de mim e que será sempre uma escolha minha respeitar ou não esse ritmo.
claro que tenho de produzir para o meu negócio ter clientes, mas será que tenho de fazê-lo todos os dias, em certas e determinadas horas e entregar sempre os resultados planeados? não.
produtividade para mim passou a ser fazer pouco, com mais qualidade. respeitar os meus ritmos e estados emocionais. percebi que existem influências cósmicas e corporais (não sei se diz-se assim) que têm impacto na minha disponibilidade para produzir. o quão interessante isso é? será que as empresas podiam gerir os seus projectos alinhados com os ciclos menstruais das mulheres e com as fases da lua? quase impossível 😂 mas fica a ideia.
nota importante: não existe vidas perfeitas. nem sempre respeito o meu ritmo e se tiver algo muito importante para entregar ou produzir, quebro-o, mas está tudo bem, porque hoje sei, que tudo é uma fase e que se não o fizer não sou menos merecedora de nada, sou apenas humana.
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